sexta-feira, 6 de março de 2009

Tais Araujo entrevista Cléo Pires

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Outra parte da Entrevista da Taís com a Cléo
 

No início da sua carreira, você afirmava que não sabia se queria ser atriz. E hoje, você já sabe?
No começo eu realmente não sabia. Recebi um convite e fui ver como era, sem ter certeza de que queria ser atriz para sempre. Eu poderia, por exemplo, me apaixonar por outra profissão e seguir outro caminho. Mas hoje posso afirmar que amo ser atriz e que quero continuar sendo. Mas eu também amo mudar de opinião! Não tenho pudor em dizer que hoje adoro e amanhã detesto.

Pensou em seguir outra carreira?
Pensei em fazer arquitetura, gastronomia, administração. Ou tudo junto: abrir um restaurante, decorá-lo e administrá--lo! Brincadeira... Para fazer isso eu teria de ficar um bom tempo sem trabalhar na TV, e eu não quero isso.

Você já parou para pensar que tipo de atriz quer ser?
Não penso nisso. O que eu quero é viver da minha carreira e ser atriz por muito tempo. Deixo as coisas acontecerem. Se der certo, ótimo, divertido! Se não der, tudo bem, vou ter aprendido algo.

Hoje, você aceitaria participar de Cabocla (em 2004, no remake da novela, Cleo foi convidada para fazer a mesma personagem interpretada por sua mãe, Glória Pires, em 1979)?
Não sei, teria de pensar. A novela é linda, a personagem, muito boa... Talvez sim. Na época recusei porque não me sentia preparada para ser protagonista. Foi muito no começo. Além disso, esse papel tem um peso para mim, um simbolismo especial. Foi a primeira protagonista da minha mãe, e a novela na qual ela se apaixonou pelo Fábio (Júnior). Tudo muito importante.

Você quer contracenar com a sua mãe?
Quero muito e vai rolar. Temos uma cena juntas no filme sobre o presidente Lula, de Fábio Barreto (que deve estrear no início de 2010), no qual estamos trabalhando juntas. Vai ser muito bom! Mas é engraçado que eu não pensava nisso antes. Minha mãe era a minha mãe, e ponto. Demorei um tempão para me afastar e perceber a importância que ela tem como atriz. Isso foi bom. Talvez, se eu tivesse essa noção no início da minha carreira, teria me intimidado.

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